A IFA de Berlim, maior feira tecnológica do mundo, começou na sexta-feira repleta de novidades como relógios inteligentes, móveis de última geração, híbridos de celular e tablets, impressoras em 3D, televisores de ultra alta definição (uHD) e telas curvas.
O evento, que acontece até a próxima quarta-feira, é considerado um marco pela capacidade de atrair o benchmark da indústria, impulsionar tendências, promover estreias e alavancar um mercado afetado pela crise europeia e o esfriamento econômico global.
Nesta edição, a IFA reuniu 1.493 empresas de 46 países, que ocupam 145 mil metros quadrados, e cerca de seis mil jornalistas, à espera de 245 mil visitantes, 45 mil deles profissionais estrangeiros.
A IFA reúne os participantes mais inteligentes do setor em um mesmo lugar: a indústria, os comerciantes, a imprensa e o público’, valorizou na apresentação do evento Christian Göke, o executivo-chefe da Messe Berlin, gerente da feira.
A principal atração do encontro é o relógio inteligente (‘smartwatch’) Galaxy Gear, da Samsung, que se antecipou ao iWatch da rival Apple apresentando o aparelho há dois dias.
Celestino García, vice-presidente de Samsung Espanha, explicou a Agência Efe que este dispositivo ‘permite acessar mensagens, calendários e alarmes armazenados em um celular da marca, mas também coisas tão surpreendentes como atender chamadas’.
O Galaxy Gear permite receber chamadas originalmente dirigidas a um celular sincronizado, porque o relógio não tem cartão SIM, somente aproximando o relógio da orelha, como se fosse mesmo um telefone, graças a um microfone e alto-falante embutidos.
Além dele, que nem é o primeiro relógio inteligente no mercado, mas os outros passaram desapercebidos, os móveis e as televisões de última geração, com a inevitável referência de ‘inteligentes’, marcam o evento.
No terreno dos smartphones, a japonesa Sony apresenta na IFA o Xperia Z1, seu novo carro-chefe, enquanto a sul-coreana LG lança o único dispositivo com tela de oito polegadas e alta definição, e a taiwanesa Acer traz o Liquid, primeiro a gravar vídeos em uHD.
Destaca-se a quantidade e os novos recursos das smart TVs nas prateleiras da IFA, com modelos gigantes, de definição até quatro vezes maior que a de um aparelho de alta definição, com telas curvas ou que permitem a transmissão simultânea de dois canais, sempre conectadas à internet e a outros aparelhos eletrônicos.
A IFA também serve de vitrine para novidades em setores menos glamorosos, como os eletrodomésticos da linha branca. A geladeira da Siemens tem uma gaveta que conserva os alimentos a vácuo e há também robôs de limpeza, máquinas de lavar pratos ultrarrápidas e aspiradores silenciosos.
O setor, otimista, estima que as vendas de smart TVs representem 75% das vendas de 2013 em relação ao ano anterior, e feche em 74 milhões de unidades. E que no mundo todo sejam vendidas 59 milhões de TVs 3D, 104% a mais que o ano passado; 937 milhões de ‘smartphones’, 37% mais; e 215 milhões de tabletes, volume 64% maior que em 2012.
Entre os debates na IFA se destaca o reiterado ‘boom’ das smart TVs e suas crescentes possibilidades, apesar do elevado preço e da falta de conteúdos específicos.
A feira discute também outros temas transversais, como eficiência energética, a conectividade entre aparelhos eletrodomésticos no lar e as correntes que buscam criar a chamada ‘casa inteligente’.
Na edição passada, a IFA gerou um volume de negócios estimado de 3,8 bilhões de euros. EFE
Fonte: G1
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